sábado, 14 de agosto de 2010

Fórceps

Añañuca amarela, flor do deserto. Por Leon Calquin

O poema na escrvaninha é mudo
a ideia é surda
a mão é inútil
suspira
inerte

O poema na escrivaninha é surdo
a mão é muda
a ideia é inútil
suspira
 inerte



O poema na escrivaninha é inútil
a ideia é muda
a mão é surda
suspira
inerte

A escrivaninha
a mente árida
a mão submissa



 o poema 

 inerte
 inútil

 surdo
mudo

germinará?



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Um comentário:

Marcelo F. Carvalho disse...

Germinará como flor no asfalto, furando o tédio, o nojo e o ódio!
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Lindíssimo poema!