domingo, 31 de maio de 2009

Cantando na Chuva

(Gene Kelly cantando na chuva- mistura de água e leite)

Rever filmes interessantes é um hábito que cultivo.
Nessa noite de sábado, escolhi um grande clássico Hollyoodiano.
Fascinante, seria talvez, a palavra mais clichê para descrever Cantando na chuva.



Este, é para mim, o melhor musical da história e obra prima da Metro. Mesmo aqueles que têm preconceitos em relação a musicais, se renderão ao seu encanto. É cinema do mais alto nível, diga-se. Inteligente, cômico, romântico.



Tudo é perfeito: fotografia, roteiro, trilha sonora, história.
E haveria por acaso, modo mais adequado de mostrar a dinâmica dos bastidores de filmagem?
Claro que a imagem mais marcante da película, é a antológica sequência de imagens de Gene Kelly, dançando- e cantando- na chuva, que nos deixa tontos com seus passos de dança, com o belo corpo e charme dos grandes astros de Hollywood.


O filme revela ainda a magia do cinema, onde o espectador pode sonhar num mero galpão abandonado, com o parco auxílio de enorme ventilador e uma velha escada.
Já imaginou a dificuldade que foi a transição do cinema mudo para o falado? Sabiamente, o cenário foi situado dentro de um estúdio e retratado no final dos anos 20, esse momento tão árduo e siginificativo e para a indústria cinematográfica.

Foi o precursor no uso do som e o primeiro filme falado e cantado.
É interessante podermos ver a aceitação do público para essa nova modalidade, bem como a aflição dos estúdios para se acomodarem à nova cara que surgia na indústria.
E o que dizer da atuação?


Gene Kelly (Don) lindo, irresistível e perfeito nas falas e belas coreografias. Donald O´Connor (Comso Brown) tem excelente atuação, nos faz rir com suas expressões faciais, suas caretas super engraçadas (que lhe renderam o Globo de Ouro de melhor ator comédia/musical).
Jean Hagen (Lina Lamont), que foi indicada ao Oscar, deslumbra, com suas falas erradas e voz pra lá de irritante. E Debbie Reynolds (Kathy Selden), bela e doce em sua coreografia e perfomance, cantando a música "Good mornin´".


(Singin' in the Rain, 1952)
Direção: Gene Kelly e Stanley Donen
Título Original: Singin'in the Rain
Elenco
Gene Kelly (Don Lockwood)
Donald O'Connor (Cosmo Brown)
Debbie Reynolds (Kathy Selden)
Jean Hagen (Lina Lamont)
Millard Mitchell (R.F. Simpson)
Cyd Charisse (Dançarino)
Douglas Fowley (Roscoe Dexter)
Rita Moreno (Zelda Zanders)
Madge Blake (Dora Bailey)



Curiosidades:
*A Chuva, onde Gene faz suas coreografias, é uma mistura de leite e água
* voz que canta e aparece no fim, dublando a personagem Lina Lamont (Jean Hagen) supostamente da personagem Kathy (Debbie Reynolds), era de fato a voz verdadeira de Jean Hagen.
* Gene Kelly estava com febre durante as filmagens da famosa cena em que canta Singin'in the rain.
* Somente após a escolha das canções que fariam parte do filme, é que foi escrito o roteiro do filme.

Trilha sonora

1 - Singin in the Rain
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
2 - Fit as a Fiddle
Música por Al Hoffman e Al
Goodhart.
Letra por Arthur Freed.
3 - All I Do Is Dream of You
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
4 - Make 'Em Laugh
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
5 - I've Got a Feeling You're Foolin
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
6 - The Wedding of the Painted Doll
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
7 - Should I?
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
8 - Beautiful Girl
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
9 - You Were Meant For Me
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
10 - Moses
Música por Roger Edens.
Letra por Betty Comden and Adolph Green.
11 - Good Morning
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
12 - Would You
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
13 - Broadway Rhythm Ballet
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
14 - Singin in the Rain (in A-Flat)
Música por Nacio Herb Brown
Letra por Arthur Freed
15 - You Are My Lucky Star
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.
16 - Temptation
Música por Nacio Herb Brown.
Letra por Arthur Freed.



Imagens da internet.
Pesquisa:site Adoro cinema

Share/Save/Bookmark

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lei de Gérson.





Meu relógio digital - Foto feita por mim

Enquanto fazia compras numa rede de supermercados, me vi atraída por irresistível promoção: fornos de microondas com pequenos defeitos a preços rebaixadíssimos. Que maravilha!
Escolhi um ao acaso, que parecia apenas faltar uma pecinha da parte interna - o trilho - onde se encaixa e corre o prato de vidro refretário. Como havia vários desses artefatos dentro dos outros fornos, escolhi um que serviu e o inseri na canaleta. Sapequei o eletro no carrinho, paguei e fui pra casa, satisfeita com minha aquisição a preço irrisório. Na verdade, uma pechincha, visto que paguei um terço do preço normal. Embora o vendedor assegurasse que o equipamento havia sido testado, não havia garantia nem opção de troca em caso de defeito. Era pegar ou largar e apelar pra sorte. Peguei e apelei.
Pois não dei sorte. Ao conectá-lo à tomada e ajustar a hora do relógio, coloquei um pão integral pra aquecer e fiquei ali observando o paõzinho escuro girando sob a luz amarela. Ao retirá-lo, só não era mais frio do que a sensação que experimentei ao constatar que havia me ferrado.
Entretanto, passada a decepção inicial,
cônscia do pepel idiota que desempenhei e do belo mico que pagaria perante os familiares - junto com umas boas risadas - não fiquei tão chateada assim.
Afinal, pela malandragem, mereci o enquadramento na
Lei de Gérson*.
Além do mais, posso não ter um microondas novo, mas tenho um enorme e suigeneris relógio digital que funciona a contento. Uma beleza!


Então, vai levar vantagem você também?


Imagem:Revista Isto É, 1999.

*"Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também."
Com esta frase, proferida num comercial de cigarros em 1976, onde o jogador de futebol Gérson era o protagonista, estava instituída a famigerada Lei de Gérson, mais um elemento de definição da identidade nacional, um símbolo claro da nossa ética - ou falta de ética, de querer sempre levar vantagem.
Posteriormente, o jogador se mostrou arrependido e constrangido pelo reclame, que associou seu nome a qualquer comportamento pouco ético e às expressões
Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson.


Share/Save/Bookmark

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Estampas Eucalol


Como não sou uma módica apreciadora de música, no decorrer do dia há sempre um som que me acompanha, inclusive nas horas que permeneço desperta pela insônia.

Razão talvez, pela qual, há dias minha obstinada memória musical entoava insistente uma mesma canção à minha revelia.
Impelida pela necessidade de descansar o juízo, debalde, experimentei várias estratégias a fim de exorcizá-la: Travesseiro apertando a região auricular; pensamentos libidinosos; televisão no último volume; um forrozinho de Luiz Gonzaga na Rádio Rural. Nada! Nem mesmo a música cretina e idiota de bate-estaca da academia de ginástica teve o poder de detê-la.
Decidi atacar de outra forma: Entoando-a a plenos pulmões. Não é que funcionou?
Livrei-me da invasora. A menos que este post anule os efeitos e me devolva a maldição, que, se não era de toda má, chateava a paciência e saturava os neurônios.

A música em questão, da qual gosto muito, é "Estampas Eucalol".
A letra é do Hélio Cantreiras. (Gosto da interpretação do Xangai.)

Montado no meu cavalo
Libertava prometeu
Toureava o minotauro
Era amigo de teseu
Viajava o mundo inteiro
Nas estampas eucalol
A sombra de um abacateiro
Ícaro fugia do sol.

Subia o monte Olimpo
Ribanceira lá do quintal
Mergulhava até netuno
No oceano abissal
São Jorge ia prá lua
Lutar contra o dragão
São Jorge quase morria
Mas eu lhe dava a mão
E voltava trazendo a moça
Com quem ia me casar
Era minha professora
Que roubei do Rei Lear.


(O vídeo abaixo não é uma obra de arte. Mas foi o que achei no Youtube)

As Estampas Eucalol


As Estampas Eucalol são imagens com textos instrutivos que acompanhavam a linha de perfumaria e produtos de higiene da marca Myrta, uma estratégia usada pelos irmãos Stern, fundadores da Perfumaria no Rio de janeiro para aumentar a venda dos seus produtos.

A Fábrica iniciou as atividades em 1917. Em 1924, foi produzido o sabonete Eucalol e depois a pasta de dentes e o talco.
Diferentemente dos sabonetes da época que eram em tons branco ou rosa, o sabonete Eucalol era verde, devido à essência de eucalipto, na sua composição.
Por esse motivo sofreu algumas rejeições. O consumidor não gostou da inovação. E as vendas não descolavam.
Tentou-se de alguma forma reverter a situação.
"Inicialmente tentaram conquistar o público com um concurso de poemas tendo por tema o sabonete Eucalol, onde os vencedores eram agraciados com prêmios em dinheiro e mais as menções honrosas publicadas na Revista Fon-Fon em 1928 como o abaixo que recebeu o primeiro prêmio:

Banho, para uns, é de sol;
Outros de mar o preferem;
Uns banho de igreja querem,
Mas eu cá todo me assanho
Se penso em tomar um banho
Com sabonete EUCALOL
(Fernando Reis - Rio)

Mesmo o concurso de poemas, não surtiu o efeito esperado. Foi então que surgiu a idéia de lançar as Estampas, cuja divulgação foi feita através do jornal "A Noite", no ano de 1930. O sucesso foi estrondoso, crianças e adultos colecionavam as estampas, impulsionando as vendas do sabonete e a Empresa crescia vertiginosamente

As primeiras séries das Estampas Eucalol tiveram temas bem brasileiros: A vida de Santos Dumont, Epsódios Nacionais, Produtos do Brasil, Cahoeiras do Brasil, Aves do Brasil e Bandeiras do Brasil, intercalados com outros temas de âmbito universal como Viagens através dos Continentes, Lendas da antiguidade, Precussores do automobilismo, Don Quixote e Compositores célebres, e nesta última incluíram Carlos Gomes.





Séries como História do Brasil, Lendas do Brasil e Índios do Brasil, eram usadas em escolas pelo Brasil afora como material didático. O artista Percy Lao, por ter vasta experiência no desenho de temas regionais brasileiros em virtude de ter trabalhado durante muitos anos no IBGE fazendo desenhos temáticos brasileiros, foi contratado para desenhar a série Viajando pelo Brasil, que apresenta 6 estampas com motivos regionais de cada estado, inclusive o da cidade do Rio de Janeiro, na época Distrito Federal. Os originais destes desenhos foram feitos por ele a bico de pena e são muito interessantes.






Um tema que proporcionou belas estampas é o das Histórias Infantis como João e Maria, Branca de Neve, Gato de Botas, Gata Borralheira, Chapeuzinho Vermelho e A Bela Adormecida. Visando a reduzir custos a fim de enfrentar a concorrência das multinacionais que se estabeleciam no Brasil, em 1957 a Perfumaria Myrta decidiu encerrar a impressão das estampas, e o último tema impresso foi Escotismo, cujos aficcionados até hoje procuram por estas estampas. Apesar do esforço desprendido a empresa não suportou a concorrência e em 1978 acabou por ser vendida, tendo sido requerida a falência da empresa em 1980.



As Estampas Eucalol são as estampas mais importantes da América Latina, encontrando-se colecionadores das mesmas em vários países do Hemisfério Sul. Fizeram parte da vida brasileira durante quase 30 anos, deixando marcada sua presença nas gerações que as vivenciaram."


Ao todo foram emitidas 2.400 estampas, distribuídos em 54 temas de 1930 (ano em que começaram a ser emitidas) a 1957.

(Fonte:Site Cultura e Conhecimento)
Imagens:Internet.
Share/Save/Bookmark

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Hasta Pronto, Benedetti!


Diseño del blog de Pau Valls

El hombre que aprendió a ladrar

(Mario Benedetti (Paso de los Toros, 14 de septiembre 1920 - Montevideo, 17 de mayo 2009)

Lo cierto es que fueron años de arduo y pragmático aprendizaje con lapsos de desaliento en los que estuvo a punto de desistir. Pero al fin triunfó la perseverancia y Raimundo aprendió a ladrar. No a imitar ladridos, como suelen hacer algunos chistosos o que se creen tales, sino verdaderamente a ladrar. ¿Qué lo había impulsado a ese adiestramiento? Ante sus amigos se autoflagelaba con humor: "La verdad es que ladro por no llorar". Sin embargo, la razón más valedera era su amor casi franciscano hacia sus hermanos perros. Amor es comunicación. ¿Cómo amar entonces sin comunicarse?

Para Raimundo representó un día de gloria cuando su ladrido fue por fin comprendido por Leo su hermano perro, y (algo más extraordinario aún) él comprendió el ladrido de Leo. A partir de ese día Raimundo y Leo se tendían, por lo general en los atardeceres, bajo la glorieta, y dialogaban sobre temas generales. A pesar de su amor por los hermanos perros, Raimundo nunca había imaginado que Leo tuviera una tan sagaz visión del mundo.

Por fin una tarde se animó a preguntarle, en varios sobrios ladridos: "Dime, Leo, con toda franqueza: ¿qué opinas de mi forma de ladrar?". La respuesta de Leo fue escueta y sincera: "Yo diría que lo haces bastante bien, pero tendrás que mejorar. Cuando ladras, todavía se te nota el acento humano".

Mario Benedetti: Cuentos completos,Alfaguara, Madrid, 1996 (pág. 469)





Share/Save/Bookmark

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Alice através do Espelho - Hoje não é meu Desaniversário.

Ilustração : John Tenniel

"Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um Chapeleiro. E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, são ambos loucos."
"Mas eu não ando com loucos", observou Alice.
"Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca".
"Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.
"Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."


Ilustração : John Tenniel

“Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?”
“Depende bastante de para onde quer ir”, respondeu o gato
“Não me importa muito para onde”, disse Alice
“Então não importa o caminho que tome”, disse o gato
“Contanto que eu chegue a algum lugar”, Alice acrescentou à guisa de explicação
“Oh, isso você certamente vai conseguir”, afirmou o gato, “desde que ande bastante”



Ilustração : John Tenniel

"Quando eu uso uma palavra" - disse Humpty Dumpty num tom de escarninho - ela significa exatamente aquilo que eu quero que signifique … nem mais nem menos.
"A questão - ponderou Alice – é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem coisas diferentes."
"A questão - replicou Humpty Dumpty – é saber quem é que manda. É só isso."


"O que? Me desculpe? indagou Alice.
" Quer dizer, o que é um presente de não aniversário?
"Um presente dado quando não é nosso aniversário, é claro.

"Alice refletiu um pouco.
"Acho que gosto mais de presentes de aniversário" - concluiu finalmente.
" Você não sabe o que está dizendo" - gritou Humpty Dumpty
"-Quantos dias tem um ano?"
" 365, disse Alice.
" E quantos aniversários você tem?"
" Um só.
" E se você tira 1 de 365, quanto fica?"
"364, é claro
Alice não podia reprimir um sorriro enquanto tirava o caderninho de notas e escrevia a subtração para ele ver.
365
- 1
____
364
Humpty Dumpty pegou o caderninho e comtemplou-o cuidadosamente.
"Parece que está certo..."



Ilustração : John Tenniel

“Ninguém está na estrada”, disse Alice.
“Ah se eu tivesse olhos assim”, o rei observou num tom irritado.“Ser capaz de ver Ninguém! E, além disso, a uma tal distância! Ora, o máximo que consigo com essa luz é ver pessoas de verdade!"


"Vamos! Vamos! gritou a Rainha. Mais rápido! Mais rápido!
E correram tão depressa que por fim pareciam deslizar pelo ar, mal roçando o chão com os pés, até que de repente, bem quando Alice estava ficando completamente exausta, pararam, e ela se viu sentada no chão, esbaforida e tonta.
Alice olhou ao seu redor muito surpresa.
"Ora, eu diria que ficamos sob esta árvore o tempo todo!"
"Tudo está exatamente como era!"
"Claro que está, disse a Rainha, esperava outra coisa?"




Share/Save/Bookmark

domingo, 3 de maio de 2009

Meu pai: 46 anos de poesia na Rádio Rural de Caicó-Rn



Este é o meu pai. Seu nome é Francisco Fernandes da Mota, mas todos o conhecem por Chico Mota.
É poeta, violeiro, repentista e cordelista. Meu pai é um jovem de 84 anos.
Todos os dias às 6:00 da manhã, pega sua viola e divulga a cultura popular fazendo versos de improviso e cantando canções na Emissora de Educação Rural de Caicó-RN, até às 7:00 horas.
Faz isso há exatos 46 anos, festejados nesse 1°de maio, dia que também coincide com o aniversário da referida Rádio. No mesmo dia em que a emissora foi inaugurada, meu pai estreou o programa "Violeiros do Serido". É o programa de rádio do gênero mais antigo do Brasil. (segundo as estatísticas do meu irmão Djalma)
Para comemorar essa data, há doze anos, ele e o meu irmão, o locutor do Programa, organizam um Encontro de Poetas, que conta com a participação de repentistas renomados de vários estados e também da região.

Ei-lo aqui, no seu porte elegante, todo no linho branco, pronto para receber os amigos poetas repentistas, que outrora contaram e ainda contam com a nossa casa como apoio e o programa como instrumento de difusão de sua arte pela região.



O palco e o cenário do "XII Encontro de Poetas Repentistas" , festa que aconteceu no Clube "Pingo d'água em Caicó e recebeu os poetas que encantaram a platéia, cantando em sua homenagem.



Cordel... "O Pavão Misterioso", parte do cenário organizado por Dodora Medeiros e Custódio Jacinto que junto com Djalma e tantos outros batalhadores, impulsionam as atividades na Casa de Cultura de Caicó, ora funcionando no "Sobrado do Padre Brito Guerra".


Meu irmão, o poeta e radialista Djalma Mota. Locutor do Programa Violeiros do Seridó, bem como de mais dois outros progamas na Rádio Rural, e um dos organizadores do Festival. Ele e meu pai são membros da Academia Norte-Riograndense de Trovas.

Entre os poetas, amigos que se apresentaram no Festival de 1° de maio de 2009. Uma justa homenagem .

Parabéns, meu pai!
Que com o seu canto, você continue por muito tempo a alegrar as manhãs do povo seridoense.
Parabéns, Djalma, por difundir incansavelmente a poesia, a cultura popular na nossa região.
Parabéns Dodora. Parabéns Custódio !


Share/Save/Bookmark