Faz apenas oito dias que Paulinho está viajando e já me bateu uma saudade danada do moleque. Às vezes até escuto sua tagarelice pela casa, perguntando se o almoço já tá pronto, pedindo os brinquedos ou reclamando que o audio do filme não está em português.

Sinto falta do seu “Boa noite vovozinha velhinha porquinha”, uma alusão à história dos três porquinhos que sempre conto pra ele - cada dia numa versão diferente , onde os personagens são todos amigos, o lobo é do bem e ajuda na construção da casa - e do jeito que ele se encolhe todo, já esperando o beijo debaixo da axila como punição pelo “porquinha” , ou quando retruca todo chateado que não é mais bebê.
Para minha alegria, em dois dias ele deve estar de volta. Talvez me chame para ir à praia logo que acordar no dia seguinte, porque é louco pelo mar, assim como a avó. Adora fazer castelos na areia e se divertir com os "caldos" que as ondas dão em nós dois.

Sinto falta do seu “Boa noite vovozinha velhinha porquinha”, uma alusão à história dos três porquinhos que sempre conto pra ele - cada dia numa versão diferente , onde os personagens são todos amigos, o lobo é do bem e ajuda na construção da casa - e do jeito que ele se encolhe todo, já esperando o beijo debaixo da axila como punição pelo “porquinha” , ou quando retruca todo chateado que não é mais bebê.


Provavelmente vai vestir sua roupa de Batman, fazer as mais variadas performances diante do espelho. Quando eu pedir um beijo, vai responder, encarnando o personagem: “Vovó, o Batman não beija", ou "O Batman não toma gagau”, recusando um copo de leite. E eu vou me divertir, tentando confundí-lo, dizendo: "Batman, você pode brincar um pouco com Paulinho na sala?” e ele me olhar com a cara mais engraçada do mundo, um sorrisinho maroto entre surpreso e divertido, como se pensasse: Será que vovó não sabe que eu e o Batman, somos a mesma pessoa?


Não sei se vou conter o riso quando na rua, ele indagar eufórico “mainha, o homem disse 'porra', posso dizer também, mainha?”,com a maior cara de felicidade do mundo, diante da possibilidade de ele também poder proferir o palavrão e em seguida, após rápida conferida na expressão desaprovadora da mãe, resignado, concluir: "Mas 'caramba!', pode!!"

Cuidar de neto dá trabalho? Dá sim. Claro! Requer muitos cuidados, atenções e tempo. Mas é algo maravilhoso. Gratificante. Preenche nossas vidas... Uma alegria indescritível.
É realmente como se costuma dizer: filho duas vezes.
Todo mundo deveria ter um.

Um comentário:
Hola Inés:
Con mucho agrado devuelvo visita. Estoy recorriendo tus blog y deleitándome con tus escritos.
Te mando un abrazo.
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