Imagem: Internet
E esta maçã que agora tomo
a emanar aromas
dos seus matizes rubros?
Os meus dedos a erguem,
minhas mãos a contornam,
até que, pela tênue haste seca,
a levam aos lábios famulentos.
Do corpo ferido que já se adelgaça, ecoa o som de areia úmida.
Uma ampulheta se delineia,
-contará o tempo do ocaso.
Encrustada nos vãos da cintura,
espreita-me um arranjo, prenhe de olhinhos negros que eu, distraidamente, deixo cair ao solo.
Consunmatum est!
(Por eu mesma)
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