(Imagem: Albert Watson)
Tenho fome do futuro,
ou será vontade de comer a planura?
Oh, dá-me, dá-me bruma à mesa,
areia cevada de rosas, tinto de oiro…
e salve a puta, salve a puta-alma das sevícias dos anjos!
— e, quando tudo for são e puro como eles
não te esqueças de embrutecer-me.
— Madre! — grita o pobre que não pode ser doutor.
— Ai que doce! — geme o rico brincando de ti.
Esqueci-me de alguma coisa, Deus?
ou será vontade de comer a planura?
Oh, dá-me, dá-me bruma à mesa,
areia cevada de rosas, tinto de oiro…
e salve a puta, salve a puta-alma das sevícias dos anjos!
— e, quando tudo for são e puro como eles
não te esqueças de embrutecer-me.
— Madre! — grita o pobre que não pode ser doutor.
— Ai que doce! — geme o rico brincando de ti.
Esqueci-me de alguma coisa, Deus?
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